segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Chorar de rir

Eu mal posso ver fotos com ele e sorrio, os olhos enchem de lágrimas silenciosas e eu fico com uma cara que ele , ao ver, sorri e me abraça.

Dizem que com o tempo a relação esfria. Pessoas mal amadas dizem isso.

Quando as coisas dão certo, é tão visível, tão grande que vem a tona e não sobra dúvida de que agora, começa  nosso amor infinito.

10 meses ao lado dele e esse fim de semana me fez parecer que estamos juntos há uma semana.

Um dos melhores que me lembro nesse tempo junto. Não porque me diverti do começo ao fim, e não ocorreu nada de errado. Pelo contrário. Sexta estava chateada, e sábado, impaciente. Mas estamos tão certos um para o outro que mesmo com isso, rimos e nos amamos muitas horas ininterruptas.

Você sabe que aquela pessoa te faz bem quando dar 2 voltas numa rotatória te faz chorar de rir.
Quando ouvi-lo contar coisas levemente engraçadas te fazem gargalhar no meio de um restaurante.
Quando tudo te faz sorrir, até ele roncando enquanto você mostra uma música fofa e pede pra ele ouvir.
Quando você está passando muito mal, e ouvi-lo e falar com ele te faz bem, até rir.
Quando até um apelido carinhoso espontâneo ou uma carinha feliz numa mensagem te fazem melhorar o dia e sorrir onde quer que esteja.
Quando musicas românticas te fazer sorrir, e a musica de vocês cantada por ele pra você te faz chorar, sorrir e explodir ao mesmo tempo.
Quando ele se preocupa com a sua saúde mesmo estando longe e com coisas para fazer.
Quando o beijo lindo que ele manda somente para a mãe, agora manda para você com a mesma naturalidade.
Quando você está a 10 meses tentando dar certo com ele, e mesmo as vezes ter sentido vontade de desistir, ele te dá motivos para continuar tentando até conseguir.

Amo, amo demais ele. É indiscritivel e ao mesmo tempo,, muito tentador fazer isso, por isso não paro de escrever e tentar achar cada dia novos meios de mostrar meu amor por ele.


Agora, nos espera somente o resto de nossas vidas alegremente juntos.



Ps1: Foi difícil escolher a música do post... resolvi pegar a última que me fez chorar de felicidade ao te ouvir.
Ps2: Estou chorando de novo ouvindo-a.

domingo, 30 de outubro de 2011

O que era preciso foi feito e dito.



Meu sorriso voltou.

Minha mão suja de tinta, também.
Até exagerei e sujei o rosto, desapercebida.

Doeu um pouco.
Mas era a estúpida dependência querendo ficar aqui. E eu chutei a bunda dela pra fora de casa, da minha vida.

Ter a autonomia de volta.

Ter o homem que eu AMEI tanto, fazendo sinal que está voltando.

Nunca vi esse ''dar um tempo'' como algo bom. Pra mim, era um jeito do casal terminar sem usar essas palavras.

Mas esse em que estou agora está servindo para salvar o meu relacionamento.

Eu, me redescobrindo aos poucos finalmente e voltando a ser quem eu sou, uma pessoa carinhosa e não agressiva, estúpida e magoada.

Ele voltando a ser o homem que conheci, carinhoso que ama me beijar, que os olhos brilham ao me ver e que me liga terno, dizendo ''Bom dia''... E não o grosso, estúpido e mimado que eu convivia há um tempo.





Quero amar mais e descubro assim como fazê-lo.



Que esse tempo resulte no que eu sempre quis mas ignorava para continuar ao lado dele.


Ps1: eu ia colocar o vídeo de outra versão dessa música, mas o que melhor do que o vídeo que eu fiz para ilustrar o que eu sinto?

Ps2: Diego, nem vem falar que você está feio em alguma foto, pois não tem como isso acontecer.

domingo, 23 de outubro de 2011

Quando o amor troca as letras e vira dor



Agora é a hora que eu tenho pra cuspir tudo.

TUDO o que tem aqui acumulado a meses, e que tem me feito chorar em domingos ensolarados.

Quando quem você ama, como nunca amou antes, aquele que só ele te faz explodir de amor e sorrir nos dias de carência, te despreza, é grosso e praticamente cospe em você, simplesmente tudo o que você acredita sobre amor, vida e felicidade desmorona.

E ao mesmo tempo, ele chora quando ocorre aquela perturbadora briga.
E ao mesmo tempo em um dia qualquer resolve ficar fofo e te mandar beijos a cada cinco segundos, e te abraça e te ama.


POR QUE TANTA MUDANÇA?

Pra que tanta alteração me deixando cada dia mais confusa do que fazer em definitivo?



Eu amo como nunca amei. Aprendi como nunca aprendi também.

Mas pra que sofrer tanto?


Ficar deprimida é mais fácil quando se está sozinha. Você não precisa fingir que está bem pra quem está do seu lado, você não precisa falsear aquele sorriso horrivelmente amarelo, para evitar que ele brigue com você por estar desanimada ou de mau humor.



No fim toda essa MERDA de situação é minha culpa.

EU que abaixei a cabeça pra cada decisão dele.
EU gritei de volta em cada briga.
EU corri atrás dele.
EU me anulei para ter um bom relacionamento(pelo menos eu achei que teria) com ele.
EU me tornei essa menina, antes com uma personalidade forte, submissa e chorona.

E EU, a mesma que causou, vou mudar tudo isso.

Porque se o que ele diz é verdade, que se eu mudar meus erros ele melhorará também, então ficaremos bem  finalmente.


E se ele não mudar...

Ai sim já se foram todas as possibilidades de darmos certo.





Amar dói, caralho!


domingo, 7 de agosto de 2011

Como o amo todo dia?





Bom, era uma vez uma menina, como sempre começam as histórias....(principalmente de blog, mas hoje é isso que tenho vontade de fazer, escrever bonito)

Como todas as meninas de uma história, ela tinha um passado de sofrimento e sabemos que no fim desse texto ela terá encontrado o príncipe.

Como já sabemos que a menina complexada e que nunca foi amada achará o homem que faria tudo por ela, vamos direto pra parte em que começo a contar como a vida continua depois dela encontrá-lo.

Porque não basta encontrá-lo. Ela irá viver com ele e aprender a conviver com seus defeitos, porque sim, ele tem, para poderem ter uma eternidade (finita, por favor, sem alegoria a crepúsculo) juntos.

Ela olhou para ele e não sorrio como antes. Na verdade, chorava. Na frente do homem da sua vida, ela caia em lágrimas e soluços.
Ele estava com os olhos sérios e feição que dava medo. Falava com ela sem leveza alguma, só havia palavras duras e pontiagudas.
Ela respondia do mesmo jeito, querendo morrer por dentro. Odiava falar assim com um homem tão bom para ela. Mas todos os problemas quando explodem eram mais forte que ela.

Ele fez menção de sair, levantou e pegou suas coisas. Ela caiu em choro desesperado, pedindo para que resolvessem aquilo naquela hora. Ele recusou, falando estar atrasado. Achava que demoraria mais ainda. Ela chamou ele para o lado dela. E mais perto.

Quando ele chegou ao seu lado, já estava chorando. Dizia que se namorava com ela, era para valer. Quando ele dizia essas palavras, sobre o fato de estar namorando com ela, todas as memorias do que antes ele disse sobre namoro vinham na cabeça. Ele dizia sempre que namoro para ele é muito sério, não é levado na brincadeira. Não podia namorar com alguém antes de gostar demais daquela pessoa, a ponto que querer ficar um tempo indefinido ao lado dela. E ela tem que se encaixar em vários pré requisitos.
Quando ele dizia que namorava com ela, ela lembrava que se encaixava em tudo isso.

E o mais importante.

Que ele gostava demais dela.

Ela perguntou para aqueles olhos vermelhos e molhados se eles gostavam dela. Sua boca trêmula respondeu que  sim.
Ela perguntou se ele gostava demais dela, se queria ficar com ela para sempre.

E recebeu o SIM que gostaria de ouvir.

O cotidiano de um conto de fadas não brilha sempre.
Talvez só amor entre os dois seja verdadeiro.

Mas é assim que se acha o amor da vida toda. Quando qualquer briga os deixam mais perto, e não mais longe.

Ela amava cada dia mais ele.

Ele amava(com as palavras dele) cada dia mais ela.

E ela precisava dele, e ele precisava dela.


Não é isso que importa mesmo?



sexta-feira, 22 de julho de 2011

Privativamente, público.

Cansada.

Precisando vomitar sentimentos presos, enclausurados, felicidades mortas dentro de mim.

Sabe a dor da dúvida?

Ou pior,

A dor de duvidar?



É massacrante.


Ir da raiva ao amor em segundos.
Sentir que não quer e depois querer em minutos.

Querê-lo menos como antes, no sentido carnal.
A vontade vem e vai como brisa.

"You know I use to be alone...."

Estar com alguém sempre foi uma meta de ano-novo.
Um desejo de cílio caído, de estrela cadente, de primeira estrela da noite.

Alguém que me amasse.

O tal do namorado.

E agora escrevo sobre as minhas dúvidas, com pelo menos o conforto de que ele não irá ler essas linhas.

Meu antigo caderno de confissões e devaneios, agora é "SEU" caderno.

Não me sinto mais confortável de escrever nele.
Aqui pelo menos me sinto vomitando tudo, com a quase certeza de que ele não irá nem pensar em ler.

 Ser ou estar triste são coisas bem diferentes.

Eu tenho a plena consciência de que SOU uma pessoa triste por natureza. Minha tristeza me acompanha com meus tortos pés e minhas cambaleantes pernas.

Mas se ESTOU triste ao lado dele, me desculpe, mas a culpa é dele. Minha felicidade com ele depende, simplesmente, dele. Se ele não a atinge, não sou eu que estou triste.

Longe de dele, sou triste. Ou estou feliz, por causa de outras pessoas que garantem-me isso.

Eu gostaria que ele fizesse a parte dele.
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Agora escrevo essas tristes palavras com ele a minha porta..
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Eu não quero botar fim nisso.

Quero muito que resolva e fique bem...
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Será que dá?


quarta-feira, 20 de julho de 2011

Não perca seu precioso tempo lendo isso.

Eu só preciso digitar palavras sem nexo algum para quem lê para tirar toda essa bola de bosta dentro de mim.

Como a pessoa da sua vida pode de machucar tanto?

Ela não é a pessoa da sua vida, então?

Eu sei que é. Tenho a certeza disso.


Mas o quanto ela parece adorar me fazer esperar, sofrer e me virar comigo mesma parece que tudo que é nosso está a um passo do fim. a um passo de um precipício sem lago no fim.













Termino com meu príncipe encantado?

domingo, 8 de maio de 2011

Para entender.



Se sinto saudades é porque o quanto eu gosto de você não cabe mais em mim.

Se preciso ouvir tua voz é porque preciso de provas para acreditar que isso não é um sonho.

Se choro é porque temo que tudo acabe. Que nada seja verdade. Que minha mente me engane.

Se duvido de você é porque já me machuquei demais nessa estúpida vida. Só preciso que você me prove que posso gostar de você 100%.

Se preciso te beijar com muita vontade, acredite, é porque a tenho, sempre. E preciso aproveitar cada segundo que tenho uma coisa tão boa ao meu lado.

Se pareço triste ao teu lado, algo está errado. Eu sou uma pessoa triste, mas com você ao meu lado seria impossível ser como antes eu era. Eu era um robô que andava chorando.

Se me revolto, é meu orgulho feminino reclamando. As vezes ele aparece e pede para ser lembrado de sua existência.

Se eu preciso te ver nem que seja de longe, sem te beijar, é porque eu ao teu lado sou uma pessoa melhor. Sou FELIZ. E isso é como uma droga, quando se tem mais se quer.

Se eu digo que te amo, é porque a quanto eu gosto de você já passou de mim. Já passou qualquer limite.

Se faço coisas para você, as aceite. Eu estou representando nelas horas do meu dia que pensei em você.

Se estou com voz triste, e você vem me consolar, eu explodo de alegria na mesma hora. Você não acredita que pode mudar minha vida?

Se tento te conquistar, é porque um dia quero te mostrar como é bom tudo o que sinto.

Se preciso de você para dormir e me proteger, é porque tenho medo dos meus sonhos. Eles podem me tirar de você por algumas horas e me trazer uma grande angústia.

Se quero viver com você pra sempre....

É porque eu quero.

Eu te amo Diego, você pode não acreditar.

Mas eu sou sua e sempre serei....
Como pode isso?

Não me deixe triste.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Last request (again)

Eu não sou uma pessoa estável para amar.

A última chance que tenho para explicar o que tenho é aqui.

Simplesmente não tenho.
Um vazio consome meu ser e dói, dói muito.

Ele é meu remédio e meu vício.

Uma forma de apaziguar esse monstro dentro de mim.

Fantasmas do passado me assombram metamorfados, e me fazem lembrar quão ruim foi aquela época.
E que ela está prestes a voltar.

Eu não sei como dizer, não sei como consertar isso em mim nem como viver em paz.


Eu só precisava do carinho dele para me proteger desses bichos-papões crescidos....

Mas ele não pode estar aqui...

Infelizmente num momento que eu preciso muito.


Só peço a ele uma coisa, se ainda tenho esse direito:
Não desista de mim, mesmo se eu o fizer.

sábado, 9 de abril de 2011

Explosão Nuclear



BUM!

O coração explodiu e saiu pelos olhos e boca da menina.

Ela chorava e ria, soluçava e gargalhava. Não sabia direito o que fazer.

Ela sempre procurou. Sempre quis. E ele nunca a achou.

Ela achava que iria durar e ele fugia.

O amor pegou-a agora, e prendeu-a.

Um homem que ela já perdia a esperança de fazer com que ele a amasse, agora quer ficar com ela.

Mais.

Depois de um filme água com açúcar.
Muito inesperado...

Ela achava que nunca ouviria isso.
Muito menos dele....

Ele, que disse: "Antes de te conhecer eu começava a me acostumar com a ideia de ter que ficar sozinho..."

Brigavam tanto, eram tão diferentes...
Mas ela ama ele numa intensidade que não é possível mensurar.

Diego, você me fez agora e daqui pra frente, a mulher mais feliz desse mundo. Mesmo ela tomando antidepressivos loucamente e chorando.

Com você, para você, amando você.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Um simples blá.

Hoje eu estou....

Indiferente.

Se chove, se faz sol, se vem ou não, se tenho que ler ou dormir, se como ou deixo de faze-lo, se transo ou não.


Se posso engravidar ou casar, se talvez reprove ou passe. Se vou viver ou estagnar.

Um vazio no cérebro e pra variar, no peito.
Mas não ligo.







No fundo eu sei que quero estar com ele mais do que tudo hoje,
que quero me aconchegar em suas palavras,
e sentir seu cheiro.
Que quero ter um bom dia no fim.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Pra que.



Cá estou eu, novamente, esse coração machucado tentando se recompor.

O vazio do peito não se preenche.
Aos poucos sucumbindo às escapatórias ignorantes, que no fim não fazem diferença alguma além de trazer tristeza e culpa.

Mas a tristeza e a culpa eu ja carrego como partes indispensáveis de mim.
Não saio sem eles.

Aos poucos sou deixada só de propósito por mim  mesma.

Parece que é assim que me satisfaço.

Chorando a dor que nem preciso sentir.

A chuva caindo em meus bagunçados cabelos se mistura com minhas lágrimas, que só são perceptíveis pelo rastro de maquiagem que deixam no rosto.

Perdendo, me perco.

Nem sei o que mais dizer.

Me perdi de novo no emaranhado de porcarias da minha cabeça.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Eu amo sem saber o que é amor.



Tudo o que eu mais quero é estar nos teus braços em todos os segundos possíveis.
E até no impossível, estou com você.

Nos meus sonhos, nos meus gestos e no meu sorriso, você está presente.

Nos meus desenhos, nos meus escritos e no meu playlist.

Eu gosto de você. Eu hesitei, menti para mim mesma com medo, eu sempre me machuco. Mas percebi que não importa como seja o tombo, do chão eu não passo. então por que não viver?

Por que não te amar?

Como não te amar?

É, amor é muito forte. Por isso peço desculpas se por acaso descobrir que não era amor tudo isso.
Mas sou uma garota, mal sei o que é o que eu sinto.

sim, ainda quando inspiro profundamente sinto teu cheiro.

O que eu sinto se funde em mil coisas que ficam sem definição. Amor, tesão, afeto, carinho, proteção.

Ao seu lado não passo mal, e o dia é um eterno por do sol.

É totalmente fora do meu padrão. Já te disse. Mas não mudaria um milímetro em você.
Você é perfeito assim.
Sendo você.

Eu não sou perfeita, eu sei. mas você parece olhar-me com admiração.

Então ficamos bem.

O choro conjunto que me desdobra e faz me apaixonar mais por você.

A preocupação que eu nunca, nunca tinha recebido. A atenção, o carinho inédito.

Eu passo as barreiras do possível pra ficar com você. Porque É possível.

Caberá a esse nosso destino escolher o que vai acontecer.

Não se incomode se parece bonito ou feio. Para meus olhos você sempre será lindo.
não se preocupe com a imagem que passa, para mim sempre será um homem que eu respeito acima de tudo.
Parece irreal...

Por isso eu peço:

Me mostre que não é.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

A dor da morfina.



E no fim, tudo o que eu mais preciso é dos teus braços.

Eu tenho a convicção que eu espero. Eu esperarei o dia que ele virará e dirá ser feliz comigo.
Tenho os pés no chão firme até o dia que dirá que o que lhe importa sou eu.

Sim, as vezes me faz triste.
Eu choro em tua presença sim, as vezes.
Me desculpa por gostar tanto de você.
Por ser sensível e não conseguir expressar o que realmente passa comigo sem sair sentimentos nos olhos.
Não lacrimeje ao me ver chorar.
Não balbucie que não gosta de me ver assim se nada pode mudar.

No fundo do meu peito eu sinto que você é diferente. Vejo tudo o que podia dar errado dar certo.
Mas o que não prevejo acontece.

E eu gosto.
E ao inspirar o ar sinto seu cheiro. Mesmo que ele não esteja presente.

E ao desenhar sentir teus braços me envolvendo num longo abraço que me ajuda nas linhas.
Sentir sua voz no fundo do ouvido enquanto a criatividade flutua.

Desculpa, isso não é normal.

Não gosto de perder o controle de meu corpo, muito menos de deixá-lo na mão de alguém que não sei se posso confiar.

Não, não sei até onde posso confiar.
O que é fato, o que é mentira, o que se foi e o que vem.
O quanto posso contar e o mais importante:

Até onde iria por mim.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Let's dance to the joy division

Eu respiro.

E liberto-me.

Faço-o porque aprendi.
Respiro porque agora sei.
Me deixo viver porque sei que isso é o certo.

O único momento que me importa agora é o agora.

O que já foi, passou.

O que virá, não mudarei nada.

Pararei de pensar que está tudo ruim e pensarei:

Tudo está dando certo.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Relax, take it easy


Não inspiro mais fumaça... Agora se fortemente puxo o ar e sorrio, é porque um cheiro familiar e gostoso me vêem às narinas.

Se ando sem rumo, não é por confusão, mas por determinação e felicidade.

Arrepios sem motivo.
Sorrisos.

Uma revoada de pássaros em minha janela.

Se passasse na minha frente antes, não me desviaria o olhar.
Agora conseguiria ficar horas, dias olhando nos olhos sem me cansar.
E ouvir sua voz, e sentir seu cheiro. E tocar tua leve barba e arranhar tua pele.
Admirar cada detalhe da íris castanha, dos longos cílios e sorrir.
Ver o sorriso de dentes perfeitos e tocar levemente os lábios, analisando.
E sentir os braços, as pernas, o todo.

E perceber... isso está comigo.


Relaxo, deixo de lado tudo que há de preocupação comigo.

Eu penso demais, testo demais.

Chega de fazer isso.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O cérebro falando.

Menina tola.

Coração burro.


Porém mente no controle, consegue segurar.

Tudo.

Obrigada traumas,
obrigada grandes idiotas da vida.

Vocês me ensinaram a ser consciente.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Não de novo.

Adeus

Móveis Coloniais de Acaju

Quando eu vivo esse encontro,
Eu digo adeus
Refaço os meus planos
Pra rimar com os seus


Abandono o que é pronto
E digo adeus
Eu trago os meus sonhos
Pra somar aos seus


E toda vez que vier
Felicidade vai trazer
A cada vez que quiser
Basta a gente querer
Ser desta vez a melhor


E toda vez que vier
Felicidade a mais
A cada vez que quiser
Basta a gente dizer
Só uma vez
Uma só voz



Medo circunda meu peito.
Medo, receio, trauma, chame do que quiser.

Dói sentir que talvez eu goste de alguém.
Passamos a nossa vida toda querendo alguém. Se decentemente ele aparece, fugimos.

E, pra não perder o costume, guardarei para mim o sentimento. Soltar irá afugentar.

Novamente, não ser eu será melhor.

Objetivo?
De algum modo, fazer ele se apaixonar.

Modo?
Realmente não tenho a resposta para isso.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Um texto de Segunda Feira

uma mão ainda aperta meu peito frio.

Parece que só sou boa não sendo eu.

Um monstro solitário, um ente que não tem objetivo.
O egoísmo alheio me afeta com uma intensidade indescritível.

A beira de um viaduto, paro e penso.
Não tenho porque pular.
Nem porque continuar aqui.

Aos poucos entro no processo dormir para talvez, quem sabe, não acordar.
E cada vez que acordo, logo quero dormir logo.

Não, não me orgulho disso.
Sinto horror do fracasso de ser o que sou e a da falta de motivo de mudança.
.
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Desculpe, tudo o que eu mais precisava era de um abraço.
E é a última coisa que consigo.

Nesse mundo do cão.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Vícios alheios, estupidez minha.

Uma ignorância, uma estupidez.

Achar que o que fazem é o que deve-se fazer.

Idiota mania, vício, dependência de ter que ser aceito.
Numa funda hipocrisia, sigo o que não é meu, faço o que dizem. O que riem. O que tocam.

Na surda vivência, volto ao pensamento mais que primitivo de que ser igual é ser aceito.

Perda do livre arbítrio.

Perda do eu.

Buracos levemente enchidos com doses homeopaticas de homens, comidas e drogas.
"Desejos temperados com receios paranóias e outras dúvidas"

Suicídio em um ano nunca me chamou tanto quanto em minha vida toda.
Sou capaz de matar uma pessoa, então?

Volto  aos principios.

Volto a tudo.

Não quero mais ferir ninguém.


sábado, 15 de janeiro de 2011

Reconstrução

Inspirando um ar impuro.
Expirando uma fumaça branca, mal cheirosa.

Eu ando.

Usando o que quero, sendo nada menos que eu.

Eu olho.

Fechando os olhos para respirar como se deve. Uma pequena meditação em meio a maior cidade do Brasil.

Eu ouço.

Fluindo arte, agora eu posso.
A minha arte.
Sobre a minha influencia. Sem medo e sem limites.

Achava que não. Duvidava friamente que o esquecimento fosse rápido. Imaginar-me na eternidade do sofrimento.

E agora me vejo tranquila.
Leve.
Por dentro, o que importa.

Vivendo, tendo vida dentro de mim.

Nunca achei que o silencio e a distancia fosse a tal "cura".

Agora, despreendo-me.

E finalmente encaro minha vida que construi nesse maravilhoso último ano com um sorriso e vontade.

E rio da coincidencia do acaso, batendo em minhas costas e me dizendo, sim eu existo.

Não preciso mais do choro. Não preciso mais daquela casca protetora.

Livre.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Uma música, uma explosão.

Como música pode mexer com sentidos tão ocultos.




Tente só adivinhar o que me desperta essa.