sábado, 15 de janeiro de 2011

Reconstrução

Inspirando um ar impuro.
Expirando uma fumaça branca, mal cheirosa.

Eu ando.

Usando o que quero, sendo nada menos que eu.

Eu olho.

Fechando os olhos para respirar como se deve. Uma pequena meditação em meio a maior cidade do Brasil.

Eu ouço.

Fluindo arte, agora eu posso.
A minha arte.
Sobre a minha influencia. Sem medo e sem limites.

Achava que não. Duvidava friamente que o esquecimento fosse rápido. Imaginar-me na eternidade do sofrimento.

E agora me vejo tranquila.
Leve.
Por dentro, o que importa.

Vivendo, tendo vida dentro de mim.

Nunca achei que o silencio e a distancia fosse a tal "cura".

Agora, despreendo-me.

E finalmente encaro minha vida que construi nesse maravilhoso último ano com um sorriso e vontade.

E rio da coincidencia do acaso, batendo em minhas costas e me dizendo, sim eu existo.

Não preciso mais do choro. Não preciso mais daquela casca protetora.

Livre.

Um comentário:

  1. A parte que mais gostei :
    "Inspirando um ar impuro.
    Expirando uma fumaça branca, mal cheirosa."

    É bom ser livre, é bom não precisar mais da casca. É como se vc tivesse poderes! :)

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