segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Um texto de Segunda Feira

uma mão ainda aperta meu peito frio.

Parece que só sou boa não sendo eu.

Um monstro solitário, um ente que não tem objetivo.
O egoísmo alheio me afeta com uma intensidade indescritível.

A beira de um viaduto, paro e penso.
Não tenho porque pular.
Nem porque continuar aqui.

Aos poucos entro no processo dormir para talvez, quem sabe, não acordar.
E cada vez que acordo, logo quero dormir logo.

Não, não me orgulho disso.
Sinto horror do fracasso de ser o que sou e a da falta de motivo de mudança.
.
.
.
Desculpe, tudo o que eu mais precisava era de um abraço.
E é a última coisa que consigo.

Nesse mundo do cão.

2 comentários:

  1. Um abraço? Dou quantos precisar, e de graça!
    Um beijo e ótima semana.
    te gosto

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  2. Um abraço? Dou quantos precisar, e de graça!
    Um beijo e ótima semana.
    te gosto

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