Cansada.
Precisando vomitar sentimentos presos, enclausurados, felicidades mortas dentro de mim.
Sabe a dor da dúvida?
Ou pior,
A dor de duvidar?
É massacrante.
Ir da raiva ao amor em segundos.
Sentir que não quer e depois querer em minutos.
Querê-lo menos como antes, no sentido carnal.
A vontade vem e vai como brisa.
"You know I use to be alone...."
Estar com alguém sempre foi uma meta de ano-novo.
Um desejo de cílio caído, de estrela cadente, de primeira estrela da noite.
Alguém que me amasse.
O tal do namorado.
E agora escrevo sobre as minhas dúvidas, com pelo menos o conforto de que ele não irá ler essas linhas.
Meu antigo caderno de confissões e devaneios, agora é "SEU" caderno.
Não me sinto mais confortável de escrever nele.
Aqui pelo menos me sinto vomitando tudo, com a quase certeza de que ele não irá nem pensar em ler.
Ser ou estar triste são coisas bem diferentes.
Eu tenho a plena consciência de que SOU uma pessoa triste por natureza. Minha tristeza me acompanha com meus tortos pés e minhas cambaleantes pernas.
Mas se ESTOU triste ao lado dele, me desculpe, mas a culpa é dele. Minha felicidade com ele depende, simplesmente, dele. Se ele não a atinge, não sou eu que estou triste.
Longe de dele, sou triste. Ou estou feliz, por causa de outras pessoas que garantem-me isso.
Eu gostaria que ele fizesse a parte dele.
.
.
Agora escrevo essas tristes palavras com ele a minha porta..
.
.
Eu não quero botar fim nisso.
Quero muito que resolva e fique bem...
.
.
.
.
.
.
.
.
Será que dá?
Nenhum comentário:
Postar um comentário