sexta-feira, 22 de julho de 2011

Privativamente, público.

Cansada.

Precisando vomitar sentimentos presos, enclausurados, felicidades mortas dentro de mim.

Sabe a dor da dúvida?

Ou pior,

A dor de duvidar?



É massacrante.


Ir da raiva ao amor em segundos.
Sentir que não quer e depois querer em minutos.

Querê-lo menos como antes, no sentido carnal.
A vontade vem e vai como brisa.

"You know I use to be alone...."

Estar com alguém sempre foi uma meta de ano-novo.
Um desejo de cílio caído, de estrela cadente, de primeira estrela da noite.

Alguém que me amasse.

O tal do namorado.

E agora escrevo sobre as minhas dúvidas, com pelo menos o conforto de que ele não irá ler essas linhas.

Meu antigo caderno de confissões e devaneios, agora é "SEU" caderno.

Não me sinto mais confortável de escrever nele.
Aqui pelo menos me sinto vomitando tudo, com a quase certeza de que ele não irá nem pensar em ler.

 Ser ou estar triste são coisas bem diferentes.

Eu tenho a plena consciência de que SOU uma pessoa triste por natureza. Minha tristeza me acompanha com meus tortos pés e minhas cambaleantes pernas.

Mas se ESTOU triste ao lado dele, me desculpe, mas a culpa é dele. Minha felicidade com ele depende, simplesmente, dele. Se ele não a atinge, não sou eu que estou triste.

Longe de dele, sou triste. Ou estou feliz, por causa de outras pessoas que garantem-me isso.

Eu gostaria que ele fizesse a parte dele.
.
.
Agora escrevo essas tristes palavras com ele a minha porta..
.
.

Eu não quero botar fim nisso.

Quero muito que resolva e fique bem...
.
.
.
.
.
.
.
.

Será que dá?


Nenhum comentário:

Postar um comentário