segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Relax, take it easy


Não inspiro mais fumaça... Agora se fortemente puxo o ar e sorrio, é porque um cheiro familiar e gostoso me vêem às narinas.

Se ando sem rumo, não é por confusão, mas por determinação e felicidade.

Arrepios sem motivo.
Sorrisos.

Uma revoada de pássaros em minha janela.

Se passasse na minha frente antes, não me desviaria o olhar.
Agora conseguiria ficar horas, dias olhando nos olhos sem me cansar.
E ouvir sua voz, e sentir seu cheiro. E tocar tua leve barba e arranhar tua pele.
Admirar cada detalhe da íris castanha, dos longos cílios e sorrir.
Ver o sorriso de dentes perfeitos e tocar levemente os lábios, analisando.
E sentir os braços, as pernas, o todo.

E perceber... isso está comigo.


Relaxo, deixo de lado tudo que há de preocupação comigo.

Eu penso demais, testo demais.

Chega de fazer isso.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O cérebro falando.

Menina tola.

Coração burro.


Porém mente no controle, consegue segurar.

Tudo.

Obrigada traumas,
obrigada grandes idiotas da vida.

Vocês me ensinaram a ser consciente.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Não de novo.

Adeus

Móveis Coloniais de Acaju

Quando eu vivo esse encontro,
Eu digo adeus
Refaço os meus planos
Pra rimar com os seus


Abandono o que é pronto
E digo adeus
Eu trago os meus sonhos
Pra somar aos seus


E toda vez que vier
Felicidade vai trazer
A cada vez que quiser
Basta a gente querer
Ser desta vez a melhor


E toda vez que vier
Felicidade a mais
A cada vez que quiser
Basta a gente dizer
Só uma vez
Uma só voz



Medo circunda meu peito.
Medo, receio, trauma, chame do que quiser.

Dói sentir que talvez eu goste de alguém.
Passamos a nossa vida toda querendo alguém. Se decentemente ele aparece, fugimos.

E, pra não perder o costume, guardarei para mim o sentimento. Soltar irá afugentar.

Novamente, não ser eu será melhor.

Objetivo?
De algum modo, fazer ele se apaixonar.

Modo?
Realmente não tenho a resposta para isso.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Um texto de Segunda Feira

uma mão ainda aperta meu peito frio.

Parece que só sou boa não sendo eu.

Um monstro solitário, um ente que não tem objetivo.
O egoísmo alheio me afeta com uma intensidade indescritível.

A beira de um viaduto, paro e penso.
Não tenho porque pular.
Nem porque continuar aqui.

Aos poucos entro no processo dormir para talvez, quem sabe, não acordar.
E cada vez que acordo, logo quero dormir logo.

Não, não me orgulho disso.
Sinto horror do fracasso de ser o que sou e a da falta de motivo de mudança.
.
.
.
Desculpe, tudo o que eu mais precisava era de um abraço.
E é a última coisa que consigo.

Nesse mundo do cão.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Vícios alheios, estupidez minha.

Uma ignorância, uma estupidez.

Achar que o que fazem é o que deve-se fazer.

Idiota mania, vício, dependência de ter que ser aceito.
Numa funda hipocrisia, sigo o que não é meu, faço o que dizem. O que riem. O que tocam.

Na surda vivência, volto ao pensamento mais que primitivo de que ser igual é ser aceito.

Perda do livre arbítrio.

Perda do eu.

Buracos levemente enchidos com doses homeopaticas de homens, comidas e drogas.
"Desejos temperados com receios paranóias e outras dúvidas"

Suicídio em um ano nunca me chamou tanto quanto em minha vida toda.
Sou capaz de matar uma pessoa, então?

Volto  aos principios.

Volto a tudo.

Não quero mais ferir ninguém.


sábado, 15 de janeiro de 2011

Reconstrução

Inspirando um ar impuro.
Expirando uma fumaça branca, mal cheirosa.

Eu ando.

Usando o que quero, sendo nada menos que eu.

Eu olho.

Fechando os olhos para respirar como se deve. Uma pequena meditação em meio a maior cidade do Brasil.

Eu ouço.

Fluindo arte, agora eu posso.
A minha arte.
Sobre a minha influencia. Sem medo e sem limites.

Achava que não. Duvidava friamente que o esquecimento fosse rápido. Imaginar-me na eternidade do sofrimento.

E agora me vejo tranquila.
Leve.
Por dentro, o que importa.

Vivendo, tendo vida dentro de mim.

Nunca achei que o silencio e a distancia fosse a tal "cura".

Agora, despreendo-me.

E finalmente encaro minha vida que construi nesse maravilhoso último ano com um sorriso e vontade.

E rio da coincidencia do acaso, batendo em minhas costas e me dizendo, sim eu existo.

Não preciso mais do choro. Não preciso mais daquela casca protetora.

Livre.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Uma música, uma explosão.

Como música pode mexer com sentidos tão ocultos.




Tente só adivinhar o que me desperta essa.